O Ministério Público do Estado de Mato Grosso determinou, nos últimos dias, a reabertura do inquérito que investiga a contratação de um detetive particular utilizado para forjar flagrantes contra o jornalista Alexandre Aprá, do Portal Isso É Notícia, de Cuiabá-MT. (Link da manifestação do MPMT)
Em imagens gravadas por um auxiliar do detetive, Ivancury Barbosa revelou que o serviço foi contratado pelo governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União) e pela primeira-dama do estado, Virginia Mendes (REVEJA AQUI), por intermédio de um empresário que detém as contas de publicidade do Governo do Estado e que foi gravado se encontrando com o acusado.
Segundo o detetive, o motivo da contratação do serviço seria reportagens publicadas por Aprá que desagradaram o governador e a primeira-dama. O MINUTO MT publicou diversas matérias tratando do caso, inclusive a cena do profissional da espionagem instalando um rastreador no carro do jornalista.
Na semana passada, o subprocurador-geral de Justiça Jurídico Institucional do MPE-MT, Marcelo Ferra de Carvalho, determinou que o caso saísse do Juizado Especial, onde foi arquivado pela Polícia Civil, e fosse enviado à Justiça Comum, aos cuidados da promotora Janine Barros Lopes, da 8ª Promotoria Criminal de Cuiabá.
Para o subprocurador do MPE-MT, o caso é complexo e demanda a realização de diligências para sua resolução e responsabilização dos envolvidos, o que não foi feito até agora. O pedido para que o caso fosse reaberto partiu do promotor André Luis de Almeida, da 25ª Promotoria de Justiça de Cuiabá, que constatou que o caso era complexo e exigia ser apurado pela Justiça comum e não pelo Juizado Especial Criminal.
Leia também: O que faz um detetive particular?
O Ministério Público do Estado de Mato Grosso determinou, nos últimos dias, a reabertura do inquérito que investiga a contratação de um detetive particular utilizado para forjar flagrantes contra o jornalista Alexandre Aprá, do Portal Isso É Notícia, de Cuiabá-MT. (Link da manifestação do MPMT)
Em imagens gravadas por um auxiliar do detetive, Ivancury Barbosa revelou que o serviço foi contratado pelo governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União) e pela primeira-dama do estado, Virginia Mendes, por intermédio de um empresário que detém as contas de publicidade do Governo do Estado e que foi gravado se encontrando com o acusado.
Segundo o detetive, o motivo da contratação do serviço seria reportagens publicadas por Aprá que desagradaram o governador e a primeira-dama. O MINUTO MT publicou diversas matérias tratando do caso, inclusive a cena do profissional da espionagem instalando um rastreador no carro do jornalista.
Na semana passada, o subprocurador-geral de Justiça Jurídico Institucional do MPE-MT, Marcelo Ferra de Carvalho, determinou que o caso saísse do Juizado Especial, onde foi arquivado pela Polícia Civil, e fosse enviado à Justiça Comum, aos cuidados da promotora Janine Barros Lopes, da 8ª Promotoria Criminal de Cuiabá.
Para o subprocurador do MPE-MT, o caso é complexo e demanda a realização de diligências para sua resolução e responsabilização dos envolvidos, o que não foi feito até agora. O pedido para que o caso fosse reaberto partiu do promotor André Luis de Almeida, da 25ª Promotoria de Justiça de Cuiabá, que constatou que o caso era complexo e exigia ser apurado pela Justiça comum e não pelo Juizado Especial Criminal.
“Portanto, embora nos termos do art. 61 da Lei no. 9099/1995 a conduta delituosa em apuração seja considerada de menor potencial ofensivo, atraindo a competência dos Juizados Especiais Criminais, há que se ressaltar que, para que a resposta seja efetivamente dada ao caso, haverá a necessidade de realização de diligências, a fim de confirmar a própria caracterização ou não do delito, demandando dilação probatória”, argumentou o sub procurador-geral do MPE, em sua decisão.
“Logo, considerando a necessidade de diligências a serem adotadas nos autos, a previsão contida na Resolução acima, faz-se necessária a remessa dos autos à 8a Promotoria de Justiça Criminal, a fim de que dê o devido andamento às investigações”, completou Marcelo Ferra.
Em abril do ano passado, a Delegacia de Repressão a Crimes Informáticos arquivou o inquérito sem identificar os contratantes nem responsabilizar o detetive por seus atos. A Polícia Civil de Mato Grosso ainda indiciou o jornalista por calúnia, injúria, difamação e associação criminosa por ter pedido investigação às autoridades e denunciado a perseguição publicamente.
Fonte: MinutoMT