O comediante Sacha Baron Cohen, criador de personagens como o modelo austríaco Bruno e o rapper Ali G, revelou que o FBI monitorou os movimentos de seu personagem Borat Sagdiyev, durante as filmagens de “Borat: O segundo melhor repórter do glorioso país Cazaquistão viaja à América” (2006), acreditando que ele fosse real.
Sacha Baron CohenSacha Baron Cohen volta a ser cogitado para encarnar Freddie Mercury nos cinemas
Sacha Baron Cohen em cena de “O ditador”
Novo filme de Sacha Baron Cohen irrita duas cidades inglesas
O filme, construído como um documentário, simula a viagem de um repórter cazaque pelo interior dos Estados Unidos. O problema é que Baron Cohen se mantinha o tempo todo dentro do personagem, criando situações absurdas e enganando americanos ainda traumatizados com o ataque às Torres Gêmeas.
— (O FBI) recebeu tantas reclamações sobre um terrorista viajando em um caminhão de sorvete, que criou um arquivo sobre a gente. Eles chegaram a procurar por nós no hotel. Obviamente, eu sumi quando vi que eles estavam lá — contou o humorista em uma entrevista ao podcast “WTF”.
Sacha Baron Cohen disse que recorre um advogado indiano, especializado em liberdade de expressão, sempre que percebe que pode ter problemas com a lei.
— Você se vicia na adrenalina. Depois que conseguiu enganar a polícia pela primeira vez, já começa a pensar: ‘o que eu posso fazer agora?’ — revelando que as peripécias que realiza em seus filmes têm o objetivo de causar o riso, mas também testar limites.
Na entrevista, ele também falou sobre seu novo filme “Irmão de espião” (“Grimsby”, no original), que chega por aqui em abril. A nova comédia, em que interpreta um hooligan da cidade de Grimsby, na Inglaterra, estrou na quarta-feira na Europa.